Quando as águas de março fecham o verão, tempestades elétricas iluminam os céus do Rio de Janeiro. Vejam a bela sequência de raios que cortavam o céu indo das nuvens carregadas até o para-raios de um edifício na região do Maracanã.
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Definitivamente tenho que amar o Rio de Janeiro e o seu povo.
A capacidade de rir das próprias desgraças e dessa forma cuspir nos olhos dos nossos governantes incompetentes só nos faz melhor.
Observem a criatividade do câmera, o primor da montagem e em especial o alto astral de todos, mesmo com a certeza de terem os seus carros danificados, a sua saúde prejudicada e o seu negócio depreciado.
Neste local, em 1565, José de Anchieta descreve a fundação
da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro
(morros Cara de cão, Pão de Açúcar e da Urca)
“Logo ao seguinte dia, que foi o último de fevereiro ou primeiro de março, começaram a roçar em terra com grande fervor e cortar madeira para a cerca, sem querer saber dos tamoios, nem dos franceses. Mas como quem entrava em sua terra, se foi logo o capitão-mor a dormir em terra, dando ânimo aos outros para fazer o mesmo, ocupando-se cada um em fazer o que lhe era ordenado por ele, scilicet cortar madeira e acarreta-la aos ombros, terra, pedra e outras coisas necessárias para a cerca, sem haver nenhum que a isso repugnasse. Desde o capitão até o mais pequeno, – todos andavam e se ocupavam em semelhantes trabalhos.”